Surfista cego - Prancha adaptada

Na última 5ª feira, dia 28 de agosto, esteve em nossa Faculdade (UNIMES/FEFIS) o surfista cego Val, com sua prancha adptada pra o esporte e que tanto vem contribuindo na atividades comuns da vida diária. O pessoal do 4º G -Educação Física -Bacharelado em Treinamento Esportivo - pode interagir com o surfista na troca de idéias para inclusão de demais deficientes visuais e aspectos gerais da educação e esportes.

Segue reprodução do artigo que relata um pouco do trabalho do Professor Cisco na cidade de Santos: (fonte http://waves.terra.com.br/surf/noticia//cisco-arana-e-destaque-em-santos-%28sp%29/32762)

Cisco Aranã é destaque em Santos (SP)
Por Fábio Maradei em 11/09/08 20:43 GMT-03:00

Cisco Araña honra o título de pioneiro com ações inovadoras para deficientes visuais. Foto: Pedro Monteiro / Fotocom.
Um autêntico pioneiro no surf e responsável por importantes inovações e benefícios à modalidade, o santista Cisco Araña será um dos destaques no 2º Festival de Longboard Pioneiros do Litoral Paulista - A Tribuna, neste final de semana (14 e 15/9), na praia do José Menino, Santos (SP).
A competição, exclusiva para atletas com mais de 40 anos, reunirá muitos nomes que ajudaram a construir a história do esporte.
Entre eles, estará Cisco, que honra o título de pioneiro, com ações inovadoras como a inclusão do surf como disciplina universitária, a criação da primeira escola pública de iniciação à modalidade e também ter sido o primeiro surfista profissional do Estado.
Aos 51 anos de idade e surfista desde 1968, ele é responsável por um trabalho exemplar há 16 anos com a Escola Radical da Prefeitura de Santos / Sthill, no Posto 2.
A iniciativa já beneficiou milhares de alunos e lá Cisco foi novamente pioneiro ao ensinar Valdemir Pereira Corrêa, primeiro deficiente visual que se tem notícia no Brasil a praticar surf e aluno há 11 anos e criar a primeira prancha do Mundo adaptada para cegos.
O mais importante é a questão social. Temos atletas de todas as idades, muitos da terceira idade, e também portadores de necessidades especiais, que aproveitam o surf como terapia, lembra Cisco.
Outro momento importante na conceituada carreira foi como educador, com o surf ingressando como disciplina universitária. O primeiro passo foi um curso de extensão universitária, na Fefis/Unimes, em 1996.
No ano seguinte, a Fefesp/Unisanta criou a disciplina surf, com Cisco sendo o professor titular. Foi a primeira faculdade com aulas de surf. Um grande avanço. Há seis anos também estou na Fefis com a disciplina esportes radicais, onde o surf é destaque, enfatiza.
Antes da vida acadêmica, Cisco se empenhou no surf competitivo. Sua estréia foi com vitória em sua categoria no Cabalo de Totora, em 1972. Ganhei a categoria sardinha e golfinho, lembra. Em 73 já comecei no Brasileiro e fui quinto colocado no Festival de Ubatuba. Naquele mesmo ano fui campeão colegial e em 77 me torneio o primeiro surfista profissional de São Paulo. Dois anos depois fui campeão brasileiro e outro título que marcou bastante foi o universitário, em 82, complementa.


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